Pois é, meu concentrado de ternura...está quase a fazer um ano que nasceste tranquila e serenamente para me ensinares que a paz pode estar realmente em cada sorriso teu. Já não consigo imaginar a minha vida sem ti, meu guerreiro silencioso. Estou viciada no teu cheiro...notas que por vezes, eu encosto o meu nariz à tua cabeça, só para te sentir? Adoro (re)conhecer-te em cada minuto das nossas vidas. Adoro esta descoberta. Adoro o teu crescimento, a forma como dizes mamã com os braços esticados para a frente, a forma como sorris quando me vês, como danças quando ouves música e a tua alegria quando vês qualquer animal. Tu, Miguel, és isto e muito mais. És uma lição e sinto-me unida, enlaçada toda em ti. Quando há duas semanas estiveste no hospital a receber soro devido a uma gastrite, e tu não saiste do meu colo e ficaste todo enrolado em posição fetal, eu desejei o mesmo que tu: voltar a ter-te no meu ventre, protegido, aninhado, almas do mesmo corpo. Só de falar em ti, o meu ser enche-se de amor, de emoção, de brilho.